Fonte: http://praquepensar.wordpress.com |
Amplamente enaltecida em épocas eleitorais, a democracia representativa pressupõe escolhas livres. Esta escolha teoricamente tão importante, utópica e infelizmente obrigatória, a cada eleição alimenta a esperança de uma vida melhor, mais digna e menos injusta.
No entanto, e infelizmente tais expectativas sempre resultam em frustração, norteando escolhas absurdas (subentendidas como "formas de protesto") ou ainda numa análise simplificada na escolha do candidato "menos pior", "menos corrupto", fazendo com que a ética, os valores, e a importância política que seria tão importante como critério de análise, fique em segundo plano, ou nem seja analisada.
O atual cenário e dinâmica do sistema eleitoral, está impregnado de mecanismos que favorecem a corrupção, a defesa de interesses privados, e alheios aos nossos. É como que se a política enquanto instrumento de regulação territorial fosse esquecido.
Reformas são necessárias, mas manter o status quo é tão conveniente! Quando será que todos terão a devida compreensão de que as campanhas milionárias exibem a essência da "corrupção" tão repudiada por todos? Ou será que investimentos privados em campanhas políticas configuram formas de solidariedade de grupos empresarias?
Ser ingênuo ou pessimista, eis a questão?
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