sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Massacre na África do Sul traz à tona memórias do Apartheid

A cena era muito comum nos anos em que a África do Sul era dominada pelo regime segregacionista do Apartheid. De armas na mão, policiais observam os corpos de manifestantes no chão, ensanguentados, após o protesto ser “contido” pelas autoridades. Nos anos 1990, os policiais eram brancos e, os mortos, todos negros lutando por igualdade. Hoje, os corpos continuam sendo de negros, mas muitos policiais também são. O conflito não é racial, mas trabalhista. É a África do Sul de 2012, livre do atroz regime da supremacia branca, mas ainda flagelado pela desigualdade e por um mercado de trabalho cruel.


A chacina de quinta-feira 16 ocorreu nas minas de Marikana (a 40 quilômetros de Johannesburgo), onde a empresa britânica Lonmin obtém 96% da platina que exporta para todo o mundo. As cenas jogaram os sul-africanos mais de uma década para trás. Em trajes de choque e fortemente armados, os policiais montavam barricadas com arame farpado quando foram flanqueados por grupos de trabalhadores, muitos deles armados com machetes, lanças e outras armas improvisadas. A polícia, então, abriu fogo contra os manifestantes. Após a salva de tiros, pelo menos sete corpos ficaram no chão. A agência Reuters afirmou que até 18 pessoas podem ter sido assassinadas.


Nesta sexta-feira 17, as notícias mostraram que o massacre foi ainda maior. Pelo 34 pessoas morreram e outras 78 ficaram feridas e foram levadas aos hospitais de Rustemburgo e Johannesburgo, duas das maiores cidades da região. Imediatamente após o massacre, a polícia sul-africana não se manifestou. Nesta sexta, foi inevitável. E as declarações não servem para explicar o banho de sangue. “A polícia teve que usar a força para se proteger do grupo que estava atacando”, disse Riah Phiyega, um ex-executivo de bancos que é o comandante da polícia sul-africana desde junho.


Horas depois das mortes, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, emitiu um comunicado lamentando o episódio e prometendo levar os culpados à Justiça. Segundo Zuma, há na África do Sul “espaço suficiente na ordem democrática para que qualquer disputa seja resolvida por meio do diálogo sem rompimentos da lei ou violência”.


A fala de Zuma não encontra ecos na sociedade sul-africana. Segundo a agência Reuters, o jornal Sowetan questionou em editorial nesta sexta-feira o que havia mudado no país desde 1994, quando o Apartheid chegou ao fim. Para a publicação, os negros pobres continuam sendo tratados como objetos pelo governo. Instituições ligadas aos direitos humanos condenaram o massacre, também assemelhando o ato policial ao tipo de comportamento que as autoridades tinham durante o auge do regime racista.




Armados, mineiros ocupam monte perto da mina de Marikana, nesta quinta-feira 16, antes do confronto com a polícia. Foto: AFP


O massacre em Marikana é o ponto culminante de seis dias de violência. Desde 10 de agosto, quando a paralisação teve início, trabalhadores que tentaram furar a greve foram atacados e pelo menos dez pessoas morreram, entre elas dois policiais. Há relatos de que a violência é resultado da rivalidade de oito meses provocada por uma disputa de poder entre dois sindicatos de mineiros, um existente há mais de 20 anos e outro recém-aberto. Um líder grevista afirmou ao jornal sul-africano The Starque os 3 mil mineiros estavam ali em nome próprio, após décadas de “negociações infrutíferas” dos sindicatos. Os trabalhadores tinham, segundo este líder, duas reivindicações. Serem recebidos por diretores da Lonmim e um aumento salarial dos atuais 5000 rands (equivalente a 1200 reais) para 12000 (cerca de 2900 reais).


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Maria Adélia Aparecida de Souza no Seminário Belém 400 anos



"As paisagens nas cidades desmentem essa característica de país emergente. Porque as grandes periferias das cidades do mundo, especialmente das cidades brasileiras, existem carências de toda ordem."
Professora. Dra. USP -- Maria Adélia de Souza no Seminário Belém "400 anos"

Milton Santos: A globalização pela ótica dos subdesenvolvidos



O documentário expõe uma nova forma para pensarmos o processo de globalização, baseado no legado do grande geógrafo Milton Santos. A produção visa romper com as visões totalitárias sobre o assunto, tão difundidas nos países desenvolvidos, mas que não explicam nossa realidade.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Gabriel O Pensador: Tás A Ver ?




Tás a ver o que eu estou a ver?
Tás a ver estás a perceber?
Tás a ouvir o que eu estou a dizer?
Tás a ouvir estás a perceber?
Eu tenho visto tanta coisa nesse meu caminho
Nessa nossa trilha que eu não ando sozinho
Tenho visto tanta coisa tanta cena
Mais impactante do que qualquer filme de cinema
E se milhares de filmes não traduzem nem reproduzem
A amplitude do que eu tenho visto
Não vou mentir pra mim mesmo acreditando
Que uma música é capaz de expressar tudo isso
Não vou mentir pra mim mesmo acreditando
Mas eu preciso acreditar na comunicação
Mas eu preciso acreditar na...
Não há melhor antídoto pra solidão
E é por isso que eu não fico satisfeito
Em sentir o que eu sinto
Se o que eu sinto fica só no meu peito
Por mais que eu seja egoísta
Aprendi a dividir as emoções e os seus efeitos
Sei que o mundo é um novelo uma só corrente
Posso vê-lo por seus belos elos transparentes
Mudam cores e valores mas tá tudo junto
Por mais que eu saiba eu ainda pergunto
Tás a ver a vida como ela é?
Tás a ver a vida como tem que ser?
Tás a ver a vida como a gente quer?
Tás a ver a vida pra gente viver?
Nossa vida é feita
De pequenos nadas
Tás a ver a linha do horizonte?
A levitar, a evitar que o céu se desmonte
Foi seguindo essa linha que notei que o mar
Na verdade é uma ponte
Atravessei e fui a outros litorais
E no começo eu reparei nas diferenças
Mas com o tempo eu percebi
E cada vez percebo mais
Como as vidas são iguais
Muito mais do que se pensa
Mudam as caras
Mas todas podem ter as mesmas expressões
Mudam as línguas mas todas têm
Suas palavras carinhosas e os seus calões
As orações e os deuses também variam
Mas o alívio que eles trazem vem do mesmo lugar
Mudam os olhos e tudo que eles olham
Mas quando molham todos olham com o mesmo olhar
Seja onde for uma lágrima de dor
Tem apenas um sabor e uma única aparência
A palavra saudade só existe em português
Mas nunca faltam nomes se o assunto é ausência
A solidão apavora mas a nova amizade encoraja
E é por isso que a gente viaja
Procurando um reencontro uma descoberta
Que compense a nossa mais recente despedida
Nosso peito muitas vezes aperta
Nossa rota é incerta
Mas o que não incerto na vida?
Tás a ver a vida como ela é?
Tás a ver a vida como tem que ser?
Tás a ver a vida como a gente quer?
Tás a ver a vida pra gente viver?
Nossa vida é feita
De pequenos nadas
A vida é feita de pequenos nadas
Que agente saboreia, mas não dá valor
Um pensamento, uma palavra, uma risada
Uma noite enluarada ou um sol a se pôr
Um bom dia, um boa tarde, um por favor
Simpatia é quase amor
Uma luz acendendo, uma barriga crescendo
Uma criança nascendo, obrigado senhor
Seja lá quem for o senhor
Seja lá quem for a senhora
A quem quiser me ouvir e a mim mesmo
Eu preciso dizer tudo o que eu estou dizendo agora
Preciso acreditar na comunicação
Não há melhor antídoto pra solidão
E é por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto
Se o que sinto fica só no meu peito
Por mais que eu seja egoísta
Aprendi a dividir minhas derrotas e minhas conquistas
Nada disso me pertence
É tudo temporário no tapete voador do calendário
Já que temos forças pra somar e dividir
Enquanto estivermos aqui
Se me ouvires cantando, canta comigo
Se me vires chorando, sorri
Tás a ver a vida como ela é?
Tás a ver a vida como tem que ser?
Tás a ver a vida como a gente quer?
Tás a ver a vida pra gente viver?
Nossa vida é feita
De pequenos nadas


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

DESABAFO!!!



ATÉ QUANDO O MUNDO IRÁ DORMIR? E SABER QUE EXISTEM SERES HUMANOS NO NA TERRA, QUE TAMBÉM SÃO GENTE;

A ÁFRICA SE ENCONTRA ASSIM, PORQUE O MUNDO A ESQUECEU, DEIXANDO DE FAZER INVESTIMENTOS, E SIM SE APROVEITANDO.

SERÁ QUE ESSA SITUAÇÃO PODE MUDAR? COM CERTEZA, FAZENDO INVESTIMENTOS, COM ISSO DANDO OUTRA VISÃO DO CONTINENTE AFRICANO, PORQUE O CONTINENTE TEM MUITO A OFERECER.

sábado, 25 de agosto de 2012

Até Quando Esperar



Vídeo recomendado pela Professora Patrícia.

Conheça mais sobre a banda e outros detalhes da música nos links abaixo:

Site oficial da banda: http://www.pleberude.com.br/site/
Publicação interessante:http://musicaecaos.blogspot.com.br/2011/03/ate-quando-esperar.html
Canal da banda no Youtube: http://www.youtube.com/user/pleberude
Letra da Música: http://letras.mus.br/plebe-rude/48161/

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Anacrônico!?

O rouge virou blush. O pó-de-arroz virou pó-compacto. O brilho virou gloss. O rímel virou máscara incolor. A Lycra virou stretch. Anabela virou plataforma. O corpete virou porta-seios. Que virou sutiã. Que virou silicone. A peruca virou aplique… Interlace… Megahair… Alongamento. A escova virou chapinha. ‘Problemas de moça’ viraram TPM. Confete virou MM’s. A crise de nervos virou estresse. A purpurina virou gliter. A tanga virou fio dental. E o fio dental virou anti-séptico bucal. Ninguém mais vê: O à-la-carte porque virou self-service. A tristeza agora é depressão. O espaguete virou miojo pronto. A paquera virou pegação. A gafieira virou dança de salão. O que era praça virou shopping. A areia virou ringue. O LP virou CD. A fita de vídeo é DVD. O CD já é MP3. É um filho onde eram seis. O álbum de fotos agora é mostrado por e-mail. O namoro agora é virtual. A cantada virou torpedo. E do ‘não’ não se tem medo. O break virou street. O samba, pagode. O carnaval de rua virou Sapucaí. O folclore brasileiro, halloween. O piano agora é teclado, também. O forró de sanfona ficou eletrônico. Fortificante não é mais Biotônico. Polícia e ladrão virou Counter Strike. Fauna e flora a desaparecer. Lobato virou Paulo Coelho. Caetano virou um pentelho. Elis ressuscitou em Maria Rita. Raul e Renato. Cássia e Cazuza. Lennon e Elvis. A AIDS virou gripe. A bala antes encontrada agora é perdida. A violência está maldita. A maconha é calmante. As lições já não importam mais. A guerra superou a paz. E a sociedade ficou incapaz. De tudo. Inclusive de notar essas diferenças.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Mensagem encontrada em um campo de concentração

Prezado Professor, sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver. Câmaras de gás construídas por engenheiros formados. Crianças envenenadas por médicos diplomados. Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas. Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades. Assim tenho minhas suspeitas sobre a Educação. Meu pedido é: ajude seus alunos a tornarem-se humanos. Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis. Ler, escrever e saber aritmética só são importantes se fizerem nossas crianças mais humanas.
Texto encontrado após a Segunda Guerra Mundial, num campo de concentração nazista e de autoria desconhecida.

  

Chega de humor negro na sala de aula!


Musica legendada de Pink Floyd, onde mostra a atitude da maioria dos professores da época, onde as crianças eram jugadas, discriminadas, humilhadas e maltratadas, Perdeu-se a ideia de bater nos alunos mas infelizmente permaneceu uma herança que ainda existe hoje, a humilhação de alguns alunos e a imposição de ideias como as únicas e verdadeiras, Como a própia musica diz ''chega de humor negro,não queremos que controlem nossas mentes'', Mas não pode deixar de citar o papel que a escola deveria ter sobre a formação dos jovens alunos, deveria de criar um aluno capaz de perceber e criticar o meio onde vive, de melhorar o seu senso critico e percepção das coisas, mas infelizmente a escola nem sempre vem cumprindo o seu real papel, perdeu-se os valores , a escola é vista como uma forma de alienação dos alunos onde o conhecimento muitas vezes é podado, o resultado final disso é a formação de pessoas alienadas, ignorantes em certos assuntos e a pobreza em conhecimento , isso não se deve a culpa somente dos professores, pois a escola mais parece um comercio do governo, um tipo de criatório e engordador de pessoas burras, pois os únicos que tentam mudar algo nem sempre conseguem, pois os nossos governantes  não querem pessoas criticas e intelectuais, pois atrapalharia todo o sistema individualista e excludente, a prova disso é quando um professor realiza algo para mudar e a mídia o ataca com toda força para denegrir a sua imagem pois são visto como um sangue sugas que querem apenas arrancar dinheiro do governo, mas não deve-se acreditar nesses meios pois são empresas que expõe opiniões propias!  Mas ainda existem profissionais que mesmo não tendo o apoio governamental, um sindicato de enfeite e falso e ainda sendo ''caçados'' por seus ''superiores'' ainda conseguem dar uma aula que vale apena, mas infelizmente são raros e a defasagem dos alunos é muito grande! 










Weslley Eduardo de Amorim

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O Jardineiro Fiel - Os “vampiros de almas” e o “continente perdido”




Quando o governo brasileiro brigou, há poucos anos atrás, com a indústria farmacêutica internacional pelo direito de quebrar patentes e baratear os custos de remédios destinados ao combate da AIDS, poucas pessoas pensaram a respeito do tamanho e poder do oponente com o qual se confrontava nosso pobre país.
Bilhões de dólares são anualmente movimentados por empresas que detêm o monopólio de fórmulas e também a primazia das pesquisas na área de medicamentos. São muito potentes e dispõe de muitos recursos (humanos, financeiros, materiais) os laboratórios e os conglomerados que representam a indústria de remédios estabelecida em países do primeiro mundo.
Esses conglomerados movimentam somas que superam o PIB (Produto Interno Bruto) da grande maioria dos países do mundo em que vivemos. Qualquer queda de braço com esses gigantes estabelece uma repetição da bíblica e mítica luta entre David e Golias. Para a sorte e esperança dos crédulos na justiça e na ética há sempre a possibilidade de acertar uma estilingada precisa entre os olhos desses assustadores oponentes...
O Jardineiro Fiel, baseado no livro do inglês John Le Carré e filmado pelo diretor brasileiro Fernando Meirelles (que a cada nova produção comprova seu inegável talento e maestria em trabalhos que demonstram qualidades próprias de um habilidoso, inteligente, criativo e sedutor artesão), levanta questões relativas aos duvidosos interesses e práticas de “fictícias” empresas de grande porte do setor farmacêutico.
Dois-homens-conversando-num-hospital-precario
Remontando ao cinema político de qualidade que nos foi proporcionado por cineastas do porte de Visconti, Costa-Gravas e Pontecorvo, o filme de Meirelles costura sua trama a partir de denúncias e questionamentos, idas e vindas dos personagens, reviravoltas surpreendentes e um trabalho precioso de fotografia, edição, montagem e cenografia.
Há também um parentesco com filmes recentes, lançados a pouco tempo nos cinemas ou em DVDs, como O Informante, de Michael Mann, acerca das trapaças e negócios escusos engendrados pela indústria do tabaco a partir de suas matrizes norte-americanas.
Se não bastasse esse caráter crítico e questionador, O Jardineiro Fiel ainda nos coloca em contato com a devastadora realidade de um continente perdido, a África. Abandonada pelos países ricos, sobrevivendo à custa de doações que constituem migalhas, partilhada entre tiranos locais que nada mais são do que títeres do capital internacional, a África se decompõe e se torna cada dia mais terra de ninguém em grandes porções de seu território.
Suas reservas naturais continuam (como durante todo o século XX) sendo pilhadas pelos modernos “Pizarros” e “Hernán Cortez” em seus bem cortados ternos e com modernos celulares e notebooks. O pior, no entanto, é perceber que ocorre o esgotamento progressivo das reservas humanas. Como autênticos “vampiros de almas”, os “investidores” internacionais “sugam” o sangue, as energias e utilizam os pobres e esquálidos corpos africanos numa nova versão da escravidão dos tempos coloniais...
O que fazer? Denunciar, iniciar moções internacionais, ativar a participação das ONGs em favor do berço da humanidade, levar essa causa ao grande público e mobilizar esforços em favor dessa pobre e humilhada população. É nesse sentido que a produção de Fernando Meirelles, O Jardineiro Fiel ganha mais crédito e pertinência aos olhos do grande público. Há causas, mocinhos e bandidos, propósitos escusos e dignidade, traição e justiça (ainda que poética)...
O Jardineiro Fiel é vacina que contém poderosos anticorpos que ajudam no combate a corrupção de valores e práticas. Imunize-se! Assista já!
O Filme
Casal-sorrindo-se-olhando-de-frente
Quando o diplomata Justin Quayle (Ralph Fiennes, em mais uma sóbria e elegante aparição) termina sua palestra e se prepara para responder as perguntas dirigidas a ele pelo público ali presente ele nem imagina que a história de sua vida está começando a ser reescrita. Entre as pessoas que estão no recinto encontra-se Tessa (Rachel Weisz, em premiada e exuberante atuação), a mulher de sua vida e também a pessoa que modifica completamente a sua visão de mundo.
Enquanto ele é um ascendente jovem no complexo e disputado mundo da diplomacia internacional representando a Inglaterra no continente africano, sua jovem e sedutora esposa é uma ativista política envolvida em causas humanitárias que está no lugar mais explorado e desumano do mundo.
Essa explosiva combinação entre o talento, a argúcia e o engajamento de Tessa e as desigualdades e injustiças vividas pelos africanos é o motor de uma intricada trama de interesses econômicos escusos de grandes indústrias farmacêuticas do primeiro mundo e a morte/desaparecimento de pobres e desfavorecidos “cidadãos” africanos.
A partir de suas investigações a jovem Tessa chega a descobertas surpreendentes que envolvem não apenas bilhões de dólares em investimentos em pesquisa e aperfeiçoamento de remédios pelas indústrias que atuam nesses países africanos, mas também os governos de importantes nações do mundo ocidental “civilizado”, inclusive a própria Inglaterra...
Essas descobertas condenam a militante política à morte e também a indignidade perante seu próprio e amado esposo. Quayle, que além de suas reconhecidas habilidades no campo das relações entre países, é um devotado jardineiro a combater as ervas daninhas de seu impecável quintal tem que, a partir de investigações individuais retomar a trilha de sua mulher.
A partir disso ele entra no jogo dos bilhões em busca do resgate do nome de sua esposa e da verdade que envolve a morte de inocentes paupérrimos no já devastado e desolado cenário africano. Sua cabeça passa então a valer muito para os caçadores de recompensas e suas imunidades diplomáticas são então esquecidas e invalidadas...
Sobreviva ao jogo de caça entre gato e rato. Resista à tentação dos milhões de dólares em sua conta bancária pelo seu silêncio. Prenda a respiração e assista a mais esse imperdível, fascinante e envolvente filme de Fernando Meirelles. Cinema de primeira!

Fontes: http://www.youtube.com/watch?v=jCiwbvUFnYM
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=525
Autoria: João Luís de Almeida Machado Doutor em Educação pela PUC-SP; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP); Professor Universitário e Pesquisador; Autor do livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema" (Editora Intersubjetiva).

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Nada além do espetáculo!



Uma bela reflexão acerca dos meios midiáticos, refletindo de maneira grandiosa como estes meios  constroem e enaltecem a imagem de falsos heróis, celebridades tidas como importantes, quando na verdade são totalmente dispensáveis!

Um verdadeiro mercado de mentiras, de reconhecimentos inválidos e demandas que não contribuem para a reflexão dos episódios que cercam nosso cotidiano!




quarta-feira, 15 de agosto de 2012


Desigualdade social

No mundo em que vivemos percebemos que os indivíduos são diferentes, estas diferenças se baseiam nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo, cultura e outros.
Os aspectos mais simples para constatarmos que os homens são diferentes são: físicos ou sociais. Constatamos isso em nossa sociedade pois nela existem indivíduos que vivem em absoluta miséria e outros que vivem em mansões rodeados de coisas luxuosas e com mesa muito farta todos os dias enquanto outros não sequer o que comer durante o dia.
Por isso vemos que existe a desigualdade social, ela assume feições distintas porque é constituída de um conjunto de elementos econômicos, políticos e culturais próprios de cada sociedade. 



Fonte : http://www.coladaweb.com/sociologia/desigualdades-sociais-e-as-classes